
"Pois é! Virou modismo e tá todo mundo falando errado. E tudo com o aval da nossa mídia, uma vez que os falantes transitam livremente por ela e usam e abusam desses modismos. Reconheço que falar correto e comunicar-se com facilidade são desafios totalmente opostos, mas quem se esforça e se aprimora pode fazer a diferença, neste universo tão disputado da conquista pela qualidade....Podendo empregar o onde/aonde na hora e no lugar certos já é um passo importante. E depois, vamos aos verbos: Jesus pediu que nós nos amássemos e não que nos amassemos (aqui o vilão é o acento!).E por fim, que tal inventarmos algo mais acertivo que o grotesco gerundismo? Eu vou estar brincando o carnaval em Bragança?!?!!!! Não!!!! Eu brincarei o carnaval em Bragança ou Eu vou brincar o carnaval em Bragança...É isso aí, galera, sabendo usar não vai chocar!!!!!Abreijus e mais uma boa semana sem Ana."
2 comments:
Hi, students!!! Welcome!!!
Aos interessados de plantão: se houver dúvidas quanto ao emprego de ONDE / AONDE vai aqui a dica:
ONDE= EM QUE LUGAR_. Usa-se com verbos que indicam POSIÇÃO FIXA como os verbos estar, permanecer, morar, ficar e outros.
AONDE = PARA QUE LUGAR. Usa-se com verbos que indicam MOVIMENTO como os verbos ir , viajar e tantos outros.
E que sejam bem vindos os utilitários exemplos:
1.Eu moro onde não mora ninguém (rs a família tá aumentando!)
2. Eu vou aonde a estrada (me)levar (!não é bem assim! ...rs)
E QUE TAL SAMBAR ONDE TODOS SAMBAM MELHOR? É CLARO QUE NO CARNAVAL DE RUA DE BP.....ABREIJUS....
INTERNETÊS: LINGUAGEM OU GRAFIA?
A vida é rápida. Nos últimos 20 anos a noção de tempo evoluiu rapidamente. Um conceito, bem ou valor que no momento atual ocupa uma posição X, muito brevemente já cedeu seu lugar a outrem.
O que é linguagem? Um código aceito e praticado pelos falantes que se utilizam da mesma língua para sua comunicação. Para ser aceito, todo código, norma, linguagem precisa ser aceito, em consenso, pelos falantes de um grupo/tribo.
O internetês é um modo de grafar, não é uma linguagem viva, não chega, como se diz por aí, a empobrecer o texto, isto porque é usado em suporte exclusivo - o computador, entre pessoas que pertencem a este grupo (tribo); exerce o papel de criador de identidade e código secreto, utilizado entre os internautas, que aceitam e praticam esta grafia.
Por exemplo, os internautas escrevem naum=não, pq=porque, tb=também, vc=você, muito mais por economia de tempo/espaço do que por irreverência ou erro.
Quando você tiver dúvidas e precisa esclarece-las, quanto à grafia/abreviação das palavras, consulte a Cartilha da ABT, que nos ensina como usar melhor a Língua Portuguesa.
Assistindo à videoconferência dos lingüistas Sírio Possenti e Amélia Lacombe, sobre o assunto em questão, gravei comigo as suas sábias palavras: A língua vale quanto vale os seus falantes. A língua falada é espontânea e rica; existem palavras que foram incorporadas à linguagem, mas não constam no dicionário, isto porque o léxico é falho”(exemplo: inconvivível, imexível, perfeitamente aceitas pela norma culta(que significam impossível conviver e impossível mexer, formadas com o prefixo de negação in).
Estendendo no comentário, diz-se com razão que existem repetições na linguagem oral que desvalorizam o nosso vocabulário e subtraem o poder próprio das palavras ou termos , como é o caso de: Com certeza, colocação, legal, complicado, define, etc, que são usadas a bel prazer em discurso falado.
Assim como o gerundismo, este modismo que já passou da moda, pois toda moda é, assim como a língua, viva e rotativa. Vou estar analisando, e por aí afora. Lembremo-nos: sabendo usar os termos nunca hão de nos faltar. E para bem usar é preciso estudar, aprender, treinar, praticar linguagem e discurso. Ficam aqui registrados meu comentário e minha dica (ou será convite?) de adesão ao rico mundo da Língua Portuguesa. A Internet é hoje uma das grandes ferramentas de aprendizagem. Use-a e terá muito prazer em falar e escrever.
E pratiquem o Internetês na Internet/torpedos, para uso de tempo/espaço, e a linguagem normal em outras situações de fala, para marcar tempo e espaço com outros sujeitos, em outras histórias...
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